"Algo que fica, algo que nunca chega, o resto, vai e vem com as marés, e corta-me por dentro, como se tivesse vontade de me cortar por fora também.
Fica o silêncio, perdido no meio da felicidade aparente dos solitários que se juntaram neste espaço, gelado de sentimentos, e onde os sentidos se perderam em nuvens ébrias e gargalhadas sonoras. O abraço não chega… o teu abraço, não chega. Então rasguei o tempo e o espaço e sentei-me aí ao teu lado, roubei um abraço fugaz e voltei para aqui, onde o carinho parece um conto de fadas, lindo, mas apenas uma fantasia.
Os sorrisos… os meus sorrisos, rasgam-me por dentro, tentando chegar cá fora, mas são tão forçados que ninguém acredita neles.
E mesmo quando a noite vai alta, e o ruído te tenta impedir, tu chegas, alcoviteira destemida. Enganas as defesas e tomas conta do meu rosto, outrora sorridente, levas o meu olhar para longe, e nem a certeza de que ao meu lado estão pessoas tão sós como eu, me reconforta.
As palavras encontram-me e eu desnudo-me de mim mesma. As gotas de suor escorrem para o papel, manchando-o. Encontro lá o borrão de sentimentos passados que hoje se repetem, e constato, que mais uma vez a solidão veio. Está aqui com o negro dos olhos baços e o vermelho das faces geladas.E mais uma vez eu parto. Vou, sem me despedir, e sem qualquer vontade de ficar. Não vou para longe, não quero ir para longe, vou só à minha procura. Amanhã estarei de volta, mas hoje preciso do meu silêncio, do cheiro do meu canto, da paz de estar rodeada de coisas familiares."
Fica o silêncio, perdido no meio da felicidade aparente dos solitários que se juntaram neste espaço, gelado de sentimentos, e onde os sentidos se perderam em nuvens ébrias e gargalhadas sonoras. O abraço não chega… o teu abraço, não chega. Então rasguei o tempo e o espaço e sentei-me aí ao teu lado, roubei um abraço fugaz e voltei para aqui, onde o carinho parece um conto de fadas, lindo, mas apenas uma fantasia.
Os sorrisos… os meus sorrisos, rasgam-me por dentro, tentando chegar cá fora, mas são tão forçados que ninguém acredita neles.
E mesmo quando a noite vai alta, e o ruído te tenta impedir, tu chegas, alcoviteira destemida. Enganas as defesas e tomas conta do meu rosto, outrora sorridente, levas o meu olhar para longe, e nem a certeza de que ao meu lado estão pessoas tão sós como eu, me reconforta.
As palavras encontram-me e eu desnudo-me de mim mesma. As gotas de suor escorrem para o papel, manchando-o. Encontro lá o borrão de sentimentos passados que hoje se repetem, e constato, que mais uma vez a solidão veio. Está aqui com o negro dos olhos baços e o vermelho das faces geladas.E mais uma vez eu parto. Vou, sem me despedir, e sem qualquer vontade de ficar. Não vou para longe, não quero ir para longe, vou só à minha procura. Amanhã estarei de volta, mas hoje preciso do meu silêncio, do cheiro do meu canto, da paz de estar rodeada de coisas familiares."
PS - embora não pareça, é uma foto da lua, naquela noite de Verão em que ela esteve cor-de-laranja, como se fosse pintada por mim...
6 comentários:
Abraços para ti .
Beijos
Olá Anjo !!
Parece que anda complicado para eu cumprir promessas...
desculpa a ausência de palavras...
...
sabes, eu acredito nos teus sorrisos..., imagino-os e acredito neles ;-) !!
...
Vou tentar voltar ainda durante a semana... pois este eu texto merece outras palavras da minha parte... e vou ver se amanhã no trabalho escrevo um mail sobre algumas novidades !!
Bjs docessssssssssssssssssss e
muitos sorrisos !!
Pescador
boa noite em palavras...
Vivis...
um abraço
я
Olá Pescador,
tenho estado longe... mais longe ainda do que aquilo que o mapa indica...
vou tentar escrever o mail que também eu prometi, e ainda está perdido "no labirinto de mim mesma".
Beijus... beijus... beijus
я
=) boa noite...
я
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