E veio o vento, forasteiro acabado de chegar de um deserto longínquo. Vento de outros dias, quente como as tuas mãos... abafou o som de soluços solitários, e secou a vontade de deixar as lágrimas caírem.
Esse vento, forasteiro, não levou o frio da tua ausência, apenas o disfarçou por um instante. Também não fez com que eu te esquecesse, e perdesse os motivos para chorar, apenas me fez ter vontade de esconder tudo, um pouco mais fundo.
Mas o forasteiro não tem culpa, veio de repente, e apenas de passagem. Não sabia das correntes que me amarram a esta folha de papel, e que me impedem de voar com ele. Também não sabia do frio que me povoava a alma, e por isso não tem noção do efeito devastador que este calor repentino vai ter nas lágrimas do futuro...
Esse vento, forasteiro, não levou o frio da tua ausência, apenas o disfarçou por um instante. Também não fez com que eu te esquecesse, e perdesse os motivos para chorar, apenas me fez ter vontade de esconder tudo, um pouco mais fundo.
Mas o forasteiro não tem culpa, veio de repente, e apenas de passagem. Não sabia das correntes que me amarram a esta folha de papel, e que me impedem de voar com ele. Também não sabia do frio que me povoava a alma, e por isso não tem noção do efeito devastador que este calor repentino vai ter nas lágrimas do futuro...
(Julho de 2006)
Ando por aí, não sei onde, não em que tempos caminho, as horas voam. a escola ocupa-me o tempo, e a cabeça vai andando por aí, atenta ao sopro do que passa...
desculpem a ausência.
um beijo
R
1 comentário:
sabes onde eu estou ....
;-) !!
Bjs docessssssss... com sabor a açucar mascavado e licor de Ginga ;-) !!
Pescador
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