Livrei-me dos eufemismos inúteis. Agarrei neles, queimei-os na chama do meu desespero e lancei as cinzas pela janela. Porque o mundo é hipócrita demais, não precisa dos meus cuidados linguísticos… mentira! Lancei tudo pela janela por vingança, porque os meus cuidados são inglórios. Quando chega a hora e ter cuidado com os meus sentimentos o mundo esfaqueia-me sem se preocupar com as consequências.
Eu vingo-me em palavras ácidas, palavras ásperas que mostrem o meu descontentamento.
Sim, estou magoada, estou muito magoada, e sei perfeitamente que a culpa não foi só minha, porque mesmo a mais ingénua das criaturas não acreditaria nisso.
Agora chega, não quero saber do que se passa! Quero magoar o mundo com as minhas palavras más, despreocupadas, sem medo, porque o medo deixei-o algures num passado próximo, fechado num quarto escuro, junto com o bicho papão e as inseguranças impostas por uma educação imperfeita.
Tirei a minha vergonha de cima dos ombros, e fiquei muito mais leve, porque amar não é vergonha, mas eu achei que sim… porque não ser amada… é triste, mas também não é vergonha
Agora para ti mundo, o meu grito de libertação
Silêncio, porque não mereces mais que isso.
Eu vingo-me em palavras ácidas, palavras ásperas que mostrem o meu descontentamento.
Sim, estou magoada, estou muito magoada, e sei perfeitamente que a culpa não foi só minha, porque mesmo a mais ingénua das criaturas não acreditaria nisso.
Agora chega, não quero saber do que se passa! Quero magoar o mundo com as minhas palavras más, despreocupadas, sem medo, porque o medo deixei-o algures num passado próximo, fechado num quarto escuro, junto com o bicho papão e as inseguranças impostas por uma educação imperfeita.
Tirei a minha vergonha de cima dos ombros, e fiquei muito mais leve, porque amar não é vergonha, mas eu achei que sim… porque não ser amada… é triste, mas também não é vergonha
Agora para ti mundo, o meu grito de libertação
Silêncio, porque não mereces mais que isso.
2 comentários:
Sermos egoístas por vezes é a melhor maneira de lembrarmo-nos de nós próprios e de descobrirmos que ainda sentimos o sangue a percorrer as nossas veias, o coração acelarado, os músculos da nossa boca quando sorrimos e, creio que, assim podemos de novo acreditar no amor e no mundo. Até porque acho que se cedermos perante a escuridão e tornarmo-nos iguais a tantas sombras negras que por aí deambulam, então não merecemos ser amados ou amar... portanto grita e liberta-te mas não fujas de ti mesma ou do mundo, isso nunca!
obrigada Pedro... :)
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