domingo, junho 05, 2005

Sempre

Não oiço nada à minha volta, não vejo a cara dos que me rodeiam, oiço o bater do meu coração mais forte, uma ansiedade atroz, a impaciência, quero escrever, mas as palavras não flúem como dantes, a distância, a ausência, o cansaço de noites longas num frenesim de pensamentos disconexos que perturbam o sono e assustam a alma.
Grito ao vento, mas o vento não volta, não trás as noticias que lhe pedi, não aplaca a minha sede de ti.
A Saudade diminui, o amor transforma-se, mas um pedacinho de ti permanece, sempre, impedindo o esquecimento de entrar…

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