Não me censures por eu não fazer um esforço para esboçar um sorriso. Não me odeies se eu não for falar contigo, nem se vieres falar comigo e eu demorar a responder. Não penses que deixei de gostar de ti só por aparecer menos vezes, ou mesmo se deixar de aparecer de todo. Não tentes descobrir o que se passa, porque eu também não sei bem, não penses que estou a deitar fora a amizade que temos, estou apenas a parar… a isolar-me um pouco no tempo, a reflectir sobre mim, a minha vida e o mundo.
Não me julgues, não esperes que procure o teu ombro, nem abraços, deixa-me sofrer só, isto passa, tudo passa, e mais tarde pedir-te-ei desculpa pela minha atitude de agora. Se eu não conseguir explicar os meus porquês, tem um pouco de paciência comigo.
O meu coração dilacerado já não sabe bem se há de continuar a bater, a minha alma está espantada com as ideias que me atravessam a mente. São pensamentos negros, sombrios, tristes… de tal modo tristes que a própria tristeza chorou amargurada quando os descobriu.
Não sei… também não sei. Não sei nada, sei que pus um ponto final algures na minha vida, e que ninguém quis fazer dele reticências, então que seja um ponto final mesmo, que não haja com ele uma virgula a assinalar só uma pequena pausa, que não haja outro ponto por cima a indicar o início de uma qualquer descrição, ou de uma fala, que não haja um tracinho a marcar a exclamação ou interrogação, que não haja nada, e seja só um ponto final… parágrafo ou não, hajam frases escritas a seguir ou apenas uma grande folha em branco deixada por uma vida vazia de tudo, hajam rabiscos de uma caneta deixada a correr ao acaso, ou apenas a alvura de uma folha deixada assim por uma alma imatura que se cansou de estar só.
Perdoa-me, por ser incoerente, por estar assim e não me importar, por fugir de quem amo, e pior ainda, por fugir dos amigos, perdoa-me se deixar que os pensamentos negros tomem conta de mim.
Não me censures, não me odeies, eu faço isso sozinha, tem só um pouco de paciência, a resposta chegará em breve, e será tão definitiva como o ponto final e a lágrima que o seguiu.
Não me julgues, não esperes que procure o teu ombro, nem abraços, deixa-me sofrer só, isto passa, tudo passa, e mais tarde pedir-te-ei desculpa pela minha atitude de agora. Se eu não conseguir explicar os meus porquês, tem um pouco de paciência comigo.
O meu coração dilacerado já não sabe bem se há de continuar a bater, a minha alma está espantada com as ideias que me atravessam a mente. São pensamentos negros, sombrios, tristes… de tal modo tristes que a própria tristeza chorou amargurada quando os descobriu.
Não sei… também não sei. Não sei nada, sei que pus um ponto final algures na minha vida, e que ninguém quis fazer dele reticências, então que seja um ponto final mesmo, que não haja com ele uma virgula a assinalar só uma pequena pausa, que não haja outro ponto por cima a indicar o início de uma qualquer descrição, ou de uma fala, que não haja um tracinho a marcar a exclamação ou interrogação, que não haja nada, e seja só um ponto final… parágrafo ou não, hajam frases escritas a seguir ou apenas uma grande folha em branco deixada por uma vida vazia de tudo, hajam rabiscos de uma caneta deixada a correr ao acaso, ou apenas a alvura de uma folha deixada assim por uma alma imatura que se cansou de estar só.
Perdoa-me, por ser incoerente, por estar assim e não me importar, por fugir de quem amo, e pior ainda, por fugir dos amigos, perdoa-me se deixar que os pensamentos negros tomem conta de mim.
Não me censures, não me odeies, eu faço isso sozinha, tem só um pouco de paciência, a resposta chegará em breve, e será tão definitiva como o ponto final e a lágrima que o seguiu.
11 comentários:
Tens um mail desta morada no tua caixa do hotmail... é um mail meu :-) !!
pontadarestinga@....
Estas palavras escritas acima e aquelas que agora escrevo não o são... apenas são silêncio... que respeita o teu silêncio
Bj doce minha doce Drops
... o silêncio cúmplice é das melhores coisas que se pode oferecer... obrigada por saberes isso.
Um beijo, sempre doce,
Drops
PS - o e-mail não chegou... será de mim?
Recebi uma mensagem a dizer que o mail não tinha sido entregue porque a caixa estava cheia.., mas vou experimentar outra vez...
Bj muito doce porque desta vez esmerei-me no quantidade de açucar ;-) !!
Pescador
Pois é, minha doce drops, a caixa continua cheia... tens que esvaziá-la e para eu te poder mandar uma supresa !! Já agora qual é o tamanho da caixa de correio do hotmail.. já que é para esse mail que te estou a tentar mandar uma ... coisa bonita ;-) !!!
a conta do hotmail é pequena... experimenta mandar para a netcabo... é precisamente igual, mas acaba @netcabo.pt
beijinho desiludido com a caixa do hotmail!!! mas doce na mesma ;)
Drops
Nunca peças perdão, a companhia da solidão é a fénix da nossa vida, e por vezes precisamos renascer, no entanto esquecemo-nos de nós e pedimos perdão por abandonarmos os nossos mais queridos e por dar recusas quando explicações não existem, não peças perdão, oferece um até já e renasce, transforma os pontos finais em vírgulas e continua a preencher a folha branca que anseia por ser tocada.
recomecei a preencher a folha... larguei o cinzento e o negro, e substitui por laranja e branco. são as cores da minha alma, e hoje sorrio muito mais... às vezes em silêncio, as vezes com gargalhadas sonoras, mas sempre a cores, e de cabeça erguida.
Obrigada Pedro, por estares lá.
Um beijinho, e um sorriso
Drops
Aprecio essas palavras de ânimo que parecem agora embelezar as páginas brancas da incerteza. :)
;-) !! Vou gostar de te ler usando essas novas cores.. !!
Boa noite que je vai zzzzzzzzz !!
Bj doce
Pescador
bom texto...
qts vezes queremos, sabendo que é injusto para os outros...
bom era que soubessem como nos é necessário esse silêncio, tão nosso
*
=) e há dias em que até o silêncio é má companhia...
Obrigada Simão,
um beijinho
Drops
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