domingo, setembro 09, 2007

Deciphering Me

"Friend, it's getting late, we should be going
We have sat here beneath these flickering neons for hours.
While I am cracking their code, you are deciphering me
For I am a mystery, I am a locked room in a tall tower.
Oh can you feel the gravity falling, calling us home?
Oh did you see the stars colliding? Shining just to show,
We belong.
We belong.
Your telescope eyes see everything clearly
My vision is blurred but I know what I herd
Echoing all around.
Well I am telling you and you are deciphering me.
Not such a mystery, not such a faint and far away sound.
Oh can you feel the gravity falling? Calling us home?
Oh did you see the stars colliding? Shining just to show,
We belong.
We belong.
Its love, its love that holds us
We will be alright
Its truth, its truth that shows us
As we walk in this life.
Its love, its love that holds us
We will be alright
Its truth, its truth that shows us
As we walk in this life.
Oh can you feel the gravity falling? Calling us home?
Oh did you see the stars colliding? Shining just to show,
We belong.
Oh can you feel the gravity falling? Calling us home?
Oh did you see the stars colliding? Shining just to show,
We belong.
Oh can you feel the gravity falling? Calling us home?
Oh did you see the stars colliding? Shining just to show,
We belong. "
Descoberta recente... Obrigada Diogo!

quinta-feira, agosto 30, 2007

=)




quarta-feira, agosto 08, 2007

Aqui novamente...

Talvez o tempo não tenha culpa da minha ausência, talvez apenas não me tenha apetecido encontrar comigo mesma... talvez.

A brutalidade das palavras vai ecoando nos meus ouvidos, rasga-me os pensamentos e obriga-me a regressar, sempre.

Há palavras que têm que ser ditas, mas o tempo não me deixa, esse Judas intrometido, não me deixa, ele não quer...

Não sou eu a ser egoísta, elas é que não querem vir, as palavras estão à espera da altura certa.

A culpa é delas, essas meretrizes invisíveis, essas tresloucadas, essas... esses pedacinhos de nada que deixamos sempre que digam o que não queremos dizer.

Há muito a ser dito, mas sou eu, e por isso... culpo o momento que não é o indicado, e o tempo que não permite, e as palavras que não se exprimem como deve ser...

Estou de volta. Triste, preocupada, inquieta, sorumbática... mas, estou de volta.


Um beijo

Drops


quarta-feira, março 28, 2007

Não me peças...

Ele aproxima-se e tu tremes.
Pedes-me que te ofereça palavras que não trago no bolso, e eu fujo.
Calo-me portanto. Volto as costas e sigo o meu caminho, indiferente às lágrimas que deixas escorrer.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Vamos dançar?

Não sei dançar, desculpa, mas não sei dançar. Também não canto, não pinto nem escrevo poesia, não sou artista de qualquer espécie.
Sou eu… olha! Apenas eu.
Aquela que atira palavras pela janela na esperança de que elas aterrem no colo de alguém que as entenda.
As palavras nem são minhas, não me recrimines, são livres e voam na direcção que querem. E quem as encontra, como tu, vê nelas o que quer, como quer… são palavras, e por vezes viajam sozinhas, sem as companheiras certas do seu lado… eu apenas as deixo cair, e com um sopro de brisa elas vão, com o meu amante calado das horas que se arrastam por dias e semanas de sentimentos calmos, esse mesmo inimigo irrequieto dos segundos que voam em sentidos atordoados e confusos…
Com ele, o tempo. Esse ladrão de vidas, esse amante insaciável, esse assassino impiedoso que me leva as palavras sem pedir licença.
Desculpa, mas eu não sei dançar, carrego nos pés o chumbo da vergonha disso mesmo, do desajeito em que vivo, do ritmo que nunca me bateu à porta, do sentimento de que não faço parte dessa melodia que tanto amo, mas que não consigo acompanhar.
Desculpa, mas eu não sei mesmo dançar. Contudo podemos ficar por aqui, sossegados, a partilhar a conversa dos dias que passamos sem nos ver, a rir das palavras sem sentido que encontrámos por aí, a viver um pouco em conjunto.
Nem tudo é dança, nem tudo é melodia, nem tudo é arte.

Não, não sou artista, não canto, não danço, não pinto. Um pedaço de barro nas minhas mãos irá ser sempre um pedaço de barro, e de uma pedra nunca verás mais que uma pedra, sou assim, simples.
As danças foram feitas para ser dançadas por quem queira, por quem goste, por quem sinta vontade, mas não por mim, não quando o chumbo me faz arrastar os pés, não quando no meu rosto não está tatuado o prazer dessa emoção, dessa vida, desse momento único que é dançar ao ritmo de algo que nos apaixona.

Desculpa, mas hoje não danço contigo…Amanhã, amanhã talvez até te peça para me ensinares, como me ensinaste tantas outras coisas que eu não conhecia. Mas hoje, aqui, agora, quando o tempo urge em me levar para outro lado, hoje não danço, hoje largo as palavras naquelas janela, e deixo-as irem no sabor do vento, encorajo-as a aprenderem a dançar, para um dia me levarem com elas.

sábado, janeiro 06, 2007

Vento

E veio o vento, forasteiro acabado de chegar de um deserto longínquo. Vento de outros dias, quente como as tuas mãos... abafou o som de soluços solitários, e secou a vontade de deixar as lágrimas caírem.
Esse vento, forasteiro, não levou o frio da tua ausência, apenas o disfarçou por um instante. Também não fez com que eu te esquecesse, e perdesse os motivos para chorar, apenas me fez ter vontade de esconder tudo, um pouco mais fundo.
Mas o forasteiro não tem culpa, veio de repente, e apenas de passagem. Não sabia das correntes que me amarram a esta folha de papel, e que me impedem de voar com ele. Também não sabia do frio que me povoava a alma, e por isso não tem noção do efeito devastador que este calor repentino vai ter nas lágrimas do futuro...
(Julho de 2006)
Ando por aí, não sei onde, não em que tempos caminho, as horas voam. a escola ocupa-me o tempo, e a cabeça vai andando por aí, atenta ao sopro do que passa...
desculpem a ausência.
um beijo
R