sexta-feira, dezembro 30, 2005

o último post...

... do ano!

E de novo me pergunto. Pergunto apenas, nada demais, e a resposta é irrelevante, o que importa são as perguntas. Apenas porque sou apaixonada por um ponto de interrogação, e ao fim de cada pergunta espero sempre que ele lá esteja... mas até hoje nada! Apenas as perguntas que vão ficando abandonadas nas folhas de papel, e os pontos lá pregados, um a um, desiludidos porque eu os chamei e nem fiquei para ouvir a resposta.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

L'Equilibrista

"come'è diverso il mondo
visto da qui
sopra un filo immaginario
nel silenzio che c'è
attraverserò l'immenso
che ho davanti a me
ali nel vento
per volare non ho
sfiderò nell'aria
la forza della mia gravità
muoverò le braccia aperte
nell'infinità del blu...

com'è lontano il mondo
visto da quassù
dimenticando il grande vuoto
intorno a me
senza mai voltarmi indietro
me ne andrò... da qui
la strada del mio cuore
io ritroverò
in equilibrio fino
in fondo arriverò
dove si respira liberi

è la vertigine
più grande che c'è
stare qui sospeso e
sentire questa vita com'è
giocoliere di me stesso
io volteggerò... nel blu

com'è vicino il cielo
visto da quassù
dimenticando il grande
vuoto dentro me
senza mai voltarmi indietro
me ne andrò... da qui

la strada del mio cuore
io ritroverò
in equilibrio fino
in fondo arriverò
da solo dentro il blu
da solo senza mai
cadere giù... mai più...

senza mai voltarmi indietro
me ne andrò... da qui

vivrò sul filo
della provvisorietà
l'equilibrista non si chiede
mai cos'è la stabilità
vive l'illusione e la realtà

com'è diverso il mondo
visto da qui"


Eros Ramazotti - L'Equilibrista

terça-feira, dezembro 20, 2005

... sei ...


Sei que uma ida à igreja não vai fazer do mundo um sítio melhor, e por isso não vou lá.

Sei que um pensamento sádico não faz do mundo um sítio pior, e por isso permito-me tê-los, de cada vez que isso me afaste de algum modo da dor ou do sofrimento que é a realidade.

Sei que as pessoas que mais amamos, são por vezes as que menos merecem esse amor.

Sei que o que mais queremos esquecer, é o que nos vai ficar na memória por mais tempo.

Sei que metade de mim cresceu depressa demais, e que a outra metade nunca irá crescer.

Sei que tenho medos a mais, e que eles me levam a ter demasiadas atitudes precipitadas.

Sei que… continuo a deixar demasiadas frases por dizer, continuam a haver demasiados parêntesis, demasiadas quebras no raciocínio, demasiado de mim em tão poucas palavras, que no entanto nunca são suficientes para mostrar algo que devia ser tão simples.