domingo, novembro 22, 2009

Cavalgadas

"There is something about the outside of a horse that is good for the inside of a man. ~ Winston Churchill"



quinta-feira, novembro 19, 2009

Pensamentos que voam...

Não são só os pensamentos que me voam pelos dedos... o tempo parece-me escasso perante todos os nadas que me vão assombrando. 4 meses em silêncio, e o meu refúgio mantém-se aqui, a aguardar o meu regresso, neste seu pulsar sereno e taciturno...

É bom voltar a casa.

Pensamentos que voam irá sofrer uma remodelação. Novas cores, novas palavras, um pouquinho mais de mim, talvez mais regularmente. Por agora, apenas um suspiro, algo leve e doce para ver se animo estes dias cinzentos.


Um beijo...

domingo, julho 12, 2009

Caminhamos sempre, um pé à frente do outro, mesmo quando o mundo parece que se vai desmoronar, mesmo quando tudo corre mal ou quando a solidão nos parece incontornável, e a cada passo a esperança de algo mais.
Uma novidade, uma proposta, um novo projecto ou uma simples noite bem dormida dão-te forças para mais uma batalha. O facto de saberes que há pilares na tua vida, que há algo ou alguém que te irá obrigar a erguer a cabeça quando estiveres prestes a desistir. Saberes que és e foste pilar para tanta gente cujos caminhos se foram desviando, saberes que foi no teu ombro que tantas vezes chorei, saberes que hoje, quando as pernas te fraquejam, quando todos os olhares te reprovam, quando todas as dúvidas alheias te fazem duvidar, há algures um ombro e um abraço de quem confia, de quem acredita, de quem te ama.
Porque já vi pior, já vivi pior, e tu estavas, talvez nos bastidores, talvez longe, mas passo a passo os nossos caminhos acabaram por se cruzar e foste tábua de salvação, foste alvo de desabafos impensados, foste amizade incondicional, independentemente dos disparates que cometi.
Hoje, quando vacilas nas tuas próprias decisões, eu tropeço nas palavras a acabo por me deixar em segundo plano.
Deixo as previsões para os entendidos e resigno-me à feliz insignificância do meu ser, faço o que melhor sei fazer e contento-me em espalhar 2 ou 3 sorrisos por aí, na esperança de um dia também te ver sorrir, também te saber feliz.
Carpe whatever! É indiferente a forma como cada um encara a vida, o mote de cada dia parece-me completamente dispensável, porque o essencial mesmo, é isto, a simplicidade de ser aliada à vontade de seguir em frente, tudo o resto são adereços que colocamos no nosso próprio caminho para tornar as coisas mais bonitas.
Indecisão era o meu nome do meio, medo a minha sombra e solidão a minha melhor amiga, vi o negro dos dias e o vazio das noites, brinquei à beira de tantos abismos e fugi tantas vezes quantas me apeteceu, sempre com o mesmo resultado. Mais uma decisão, mais um dia passado.
Sorri, elimina as lágrimas do teu vocabulário e dança ao som de uma música estúpida qualquer.
Amanhã o dia vai correr melhor, pouco a pouco esse sorriso torna-se real e a felicidade instala-se sem te aperceberes.



domingo, abril 05, 2009

sábado, março 28, 2009

O outro lado do nada

Nada. Conceito abstracto que tenta traduzir o que por vezes nos enche os dias, os sentimentos para com algo ou alguém que nos passou despercebido ou simplesmente que queremos esquecer, nada passou a ser um adjectivo comum quando queremos diminuir algo, passou a banalidade pouco inócua, passou a ofensa, a desmérito, a desprezo.

Uma palavra sem sentido claro, um pouco isto misturado com uma pitada daquilo, quando na realidade o "nada" a que me refiro é apenas a ausência de contacto, de palavras, de olhares, de toques e de cheiros.
Nada passou a ser uma quase religião que me acompanha no dia-a-dia, porque nada se passa, porque não quero nada, porque não sei de nada. Muros feitos de nada que ergui ao meu redor e que ninguém ousa transpor, a invisibilidade causada pela aparência normal que transpiro, perguntas disfarçadas que parecem não trazer nada de novo, comentários inocentes que fazem com que nada seja monótono...


...do outro lado apenas permanece a vontade de te voltar a ver.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Quem és tu?


Fazes do imprevisto uma arte porque as rotinas te incomodam de tal forma que os relógios te parecem peças de museu. Mas vives dependente de outrém, sem saberes muito bem por onde vais.
Por onde passaste acumulaste lembranças enroladas em rancores, e desistes das pessoas sempre antes de elas desistirem de ti.
Quem és tu, enigma ou indecisa?
Porque foges? Que medo é esse que te isola? Quem te feriu assim tão gravemente que sembras viver debaixo de uma ameaça constante? Porque te revoltas tanto?
És diferente, profundamente diferente, és tímida disfarçada, e pareces envergonhar-te de ti mesma. Erras como todos, mas insistes em revoltar-te, em gritares para depois de esconderes novamente e seguires um rumo diferente. Desistes depois de lutas épicas sem esperares para ver os resultados, abadonas-te a ti mesma, deixas de acreditar e choras... porque o mundo não te compreende.
Quem és tu, menina, mulher?
Tudo muda, até o eixo de inclinação da Terra, e tu... tu mudaste uma vez mais. Abandonaste o teu passado antes mesmo de ele passar. Esqueceste os que foram algo, ignoraste os que quiseram ficar, viraste as costas, e imóvel aguardaste que se fossem eles embora.
Será isso? Queres mesmo parar no tempo? Queres mesmo ficar para sempre sem saberes como é ir em frente?

“Pensei que se falasse era fácil de entender”

O silêncio é uma arma cruel, sei disso, e tu também. Talvez as palavras tenham deixado de ter significado, talvez sejas simplesmente mais feliz assim, sem nunca dizeres adeus, talvez te tenhas esquecido do passado, talvez o queiras esquecer.
Sim, menina, ainda me lembro de te ouvir a rir com disparates, ainda me lembro que existes, e de uma ou de outra forma, vou sabendo de ti.
Um beijo
R.