Nada. Conceito abstracto que tenta traduzir o que por vezes nos enche os dias, os sentimentos para com algo ou alguém que nos passou despercebido ou simplesmente que queremos esquecer, nada passou a ser um adjectivo comum quando queremos diminuir algo, passou a banalidade pouco inócua, passou a ofensa, a desmérito, a desprezo.
Uma palavra sem sentido claro, um pouco isto misturado com uma pitada daquilo, quando na realidade o "nada" a que me refiro é apenas a ausência de contacto, de palavras, de olhares, de toques e de cheiros.
Nada passou a ser uma quase religião que me acompanha no dia-a-dia, porque nada se passa, porque não quero nada, porque não sei de nada. Muros feitos de nada que ergui ao meu redor e que ninguém ousa transpor, a invisibilidade causada pela aparência normal que transpiro, perguntas disfarçadas que parecem não trazer nada de novo, comentários inocentes que fazem com que nada seja monótono...
Uma palavra sem sentido claro, um pouco isto misturado com uma pitada daquilo, quando na realidade o "nada" a que me refiro é apenas a ausência de contacto, de palavras, de olhares, de toques e de cheiros.
Nada passou a ser uma quase religião que me acompanha no dia-a-dia, porque nada se passa, porque não quero nada, porque não sei de nada. Muros feitos de nada que ergui ao meu redor e que ninguém ousa transpor, a invisibilidade causada pela aparência normal que transpiro, perguntas disfarçadas que parecem não trazer nada de novo, comentários inocentes que fazem com que nada seja monótono...
...do outro lado apenas permanece a vontade de te voltar a ver.
Sem comentários:
Enviar um comentário