quinta-feira, novembro 02, 2006

why?



Why is perfection not good enough when you're not happy?

sexta-feira, outubro 20, 2006

Por aí......


E estou por ali... passeando nos meandros de mim mesma, e ainda à procura de respostas que parecem não existir........................

Saudades
R.

Foto - tirada por mim... má qualidade, boa intenção.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Sad Eyes

Foto tirada por mim.
E nele me revejo tantas vezes...

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Até Breve... e pouco mais há a dizer.
um beijo
Drops

quinta-feira, agosto 31, 2006

Mais um dia

Mais um dia passou, apenas mais um.
Um mês correu debaixo dos meus pés, um verão arrefeceu nas minhas mãos abertas, um nada se escapou deste abraço sem sentido que fui dando a mim mesma.
Tinha que escrever aqui estas palavras porque tenho saudades de saber como é ser eu. Já não sei, e a cada conversa que temos isso se prova.
Prova-se que as certezas são mais ilusões que outra coisa, prova-se que sou apenas assim, miúda incoerente, e cheia de vontade de ser, sem saber o que isso significa.
O traço incerto na folha de papel denuncia os meus medos, denuncia a minha fraqueza... a transparência acusa a falta de vontade, e o tempo que levo a escrever anuncia em altos berros a minha apatia.
Aqui estou eu, nua, despida de tudo, e contudo não me vês, porque eu não deixo. Mais uma vez, no meio de tantas palavras, apenas ouves as que ficam ditas, e a culpa é minha, porque não digo outras.
Preciso de um abraço descomprometido, de carinho desinteressado, de aprender a lidar com tudo isso.
Porque a intimidade complica tudo, e depois deixo de saber o porquê de as coisas serem assim.
Era tão bom, quando as carícias eram inocentes, e me pareciam desinteressadas. Era tão bom uma amizade assim, aquele ardor platónico de algo que supostamente nunca viria a ser.
Desculpa a crueldade das palavras... talvez eu devesse ter nascido no tempo desses amores à distância, em que o desejo fica sempre pendurado num lencinho de seda na janela, mas nunca chega à mão do desejado amante.
Queria um abraço forte, queria carícias nas minhas mãos, um afago na cabeça, um colo reconfortante que me dissesse que os problemas se hão de resolver, e que posso chorar à vontade, que ninguém, nem mesmo tu, está a ver. Carinho...
E depois, uma mensagem que diz amo-te, e à qual não respondo imediatamente. Não era tua, era desinteressada, era um amo-te de uma criança que talvez o tenha dito pela primeira vez. Um "amo-te" desarmou-me. Queria afagar aquela criança, tomá-la nos meus braços e dizer-lhe que amanhã vai estar tudo bem, mas não posso, como tu não podes.
Porque amanhã não vai estar tudo bem... tu vais continuar aí, e eu aqui. Quem morreu já morreu e não volta mais, porque quem grita, grita sempre, quem ama, nunca ama o suficiente, ou nunca o demonstra o suficiente... porque somos apenas seres humanos, e tinhas que ser mais que um ser humano para conseguires ser e saber tudo o que eu preciso. Porque sou incoerente, porque sou insatisfeita, porque sou insegura e sei disso.
Porque me conheço bem demais, sei que nunca tiveste hipótese de cá chegar, mas mesmo assim deixei-te tentar.
Foi mais um dia, mais um. Mais um dia em que o tédio tomou conta de mim, não me deixou fazer nada do que havia planeado. Porque me sinto assim, insuficiente.
Insuficiente na escola, no trabalho, para os amigos. Insuficientemente bela, ou inteligente, ou perspicaz. Insuficientemente útil, ou pragmática, ou sem ideias que resolvam esses problemas que ajudei a criar. Mais um dia em que encerrei as lágrimas cá dentro, porque me sinto um empecilho. Sinto, apenas isso. Talvez não seja, talvez não dê despesas a mais, talvez não haja mesmo nada que eu possa fazer senão manter-me à parte, talvez as pessoas precisem da minha presença, mas apenas estejam ocupadas demais para reparar se eu estou lá ou não...
Talvez, no meio disto tudo, a vitima sejas tu, porque sempre me viste, mas eu já estava demasiado habituada a não ser notada, e achei que era invisível.
Porque "Amo-te" foi uma expressão que ouvi poucas vezes, e raramente nela acreditei, porque sempre achei que não era possível.
Sinto-me um empecilho... hoje como nunca, porque os problemas assim o mostram, e ninguém viu que era assim que eu me sentia, então ninguém me disse que era mentira. Nem tu, porque eu não deixei. Por isso é que me sinto tão bem longe, ao menos sei que a mais não estou de certeza, as minhas presenças tão esporádicas nunca são suficientes para incomodar muito, e o tempo vai passando.
Mais um dia... mais um.
Mais um dia de menina isolada numa concha bem fechada, e de palavras tristes.
Mas tinha que escrever... desculpa, mas tinha que escrever.
Tinha que te escrever a verdade, porque ninguém me abraça como tu e eu queria poder agarrar esse abraço para sempre.

sábado, agosto 12, 2006

Far Away


E foi assim.
Foi assim que descobri que cada dia passa à sua própria velocidade, não interessa o que eu quero, nunca interessou.
Foi assim que descobri que as coisas são como são, e por mais que tentes, não as consegues mudar, moldar um pouco talvez.
Foi hoje, porque o sono não veio, foi hoje, ao som da mesma música repetida dezenas de vezes, foi hoje que as coisas começaram a fazer sentido.
Magoei-te escusadamente, apesar de tudo o que dizes, ou achas, ou sabes que te dei, nunca seria capaz de te dar o suficiente, não para mim.
Não porque eu seja muito generosa, mas porque só sei ser assim, se existe algo para dar, então dou, tudo.
Desculpa por ter tido tão pouco para dar, quando nos teus bolsos havia tanto que querias que fosse meu. Sei que acabaste por deixar tanto pelo caminho… tantas palavras, tantos carinhos, tantos beijos e promessas, que foram ficando esquecidos com medo da minha reacção. Foi assim, que desperdicei algo tão belo, tão lindo… porque nunca ninguém me ensinou a receber, e eu não deixei que me ensinasses. Porque foi assim que o tempo decidiu.
Passo a passo começo a tentar afastar-me de mim mesma, porque acho que repito os mesmos erros vezes sem conta. Talvez nem me afaste de ti, talvez.
Mas quando ouvi a música, sim, quando finalmente ouvi a música percebi que nunca seria capaz de ta oferecer, e nunca parei de esperar que mais alguém ma oferecesse…
Fui egoísta, porque quis tudo para mim, esqueci-me da pessoa que estava desse lado.Desculpa, que parece ser a palavra de ordem dos últimos tempos, desculpa-me por nunca saber bem o que se passa comigo até o tempo se encarregar de me abrir os sentidos.

quinta-feira, julho 20, 2006

Casa de З ક ь З Ґ Ч ∞ ક

E ali estava eu... casa de vidro fosco, olhos bem abertos, desprotegida de tudo e de todos.
Passaste a porta, espreitaste, mas resolveste não entrar, mas ao teu reflexo nos espelhos que cobriam as paredes eu acenei, e por ele me apaixonei, porque o reflexo parecia rir-se para mim... atirei-me de encontro as paredes, tentando unir-me a ti, apenas conseguindo magoar-me nos cacos de mim mesma que se iam espalhando naquele chão.
E de dia para dia fui fechando as janelas, primeiro com cortinados negros, depois com tijolos orgulhosos e desconfiados. Fui-me fechando lá dentro, um pouquinho de cada vez.
De repente dei por mim isolada, naquela casa de espelhos, vazios até de mim, porque na ausência de luz, nem eu sabia se estava lá ou não.
Uma eternidade passou, e a minha casinha começou a desmoronar-se... a primeira réstia de luz confundiu-me, a imagem no espelho já não era a minha, era uma gigante alterada pelos espelhos deformados pelo tempo. Era gente esquiva, olhos semicerrados e desconfiança a flor da pele. Até que mais alguém parou à porta.
Nos espelhos distorcidos não vi o seu reflexo, e quem chegou pareceu não ligar a confusão que ali se tinha instalado.
Não ligou aos cabelos desgrenhados, a cara de poucos amigos, não ligou à imagem que eu tinha de mim, nem ao desinteresse por tudo o que novamente me rodeava.
Veio, e procurou a flor no meu regaço, procurou um brilho no fundo dos meus olhos, e amarrou-se... a mim, ao que julgava que era eu, mas que afinal era só uma imagem guardada por um espelho teimoso...
Eu há muito que partira, numa brisa de vento gelado, abraçada ao ponteiro mais pequeno do relógio de um suspiro que dali tinha saído.

terça-feira, julho 18, 2006

ausências...

tenho estado fora, a faculdade, os exames, a falta de tempo e de paciência têm-me impedido de cá vir....

as minhas mais sinceras desculpas, mas a promessa de um regresso em força.

um beijo
Drops


sábado, maio 27, 2006


Talvez as coisas tivessem mesmo que ser assim.
Talvez eu tivesse mesmo que te magoar, e magoar-me a mim também.
Talvez tivesse que descobrir o carinho só por si, numa relação incondicional de entendimento intuitivo.
Talvez.
Mas talvez houvesse escapatória, talvez pudéssemos ter controlado o impulso de ir à procura de algo em quem estava mais perto.
Talvez eu pudesse ter fugido, como fiz tantas vezes antes.
Talvez tu pudesses ter tido um pouco mais de cuidado, e eu nunca me tivesse apercebido de que era para mim que olhavas.
Porque eu sei, e tu sabes também, que o que nos aproximou, também nos está a afastar. Também sei, como tu sabes, que são as minhas dúvidas e as tuas certezas que tornam tudo tão difícil.

Depois chega a onda de calor, aproximas-te, e num fervilhar de horas passadas numa luta corpo a corpo as dúvidas tombam no chão, e fica apenas o desejo de estar ali ao teu lado por mais algum tempo.
No fim, quando os dias vão passando lentos no meu regaço, vou pensando, em mim, em ti… nós? Não, eu e tu. E sabemos disso, mas não nos devíamos importar, mas importamos, porque formamos algo ali no cinzento. Não somos “nós”, mas também não sou só eu, nem és só tu.
Conjugados sempre no presente, porque o futuro está enevoado pelas minhas dúvidas, e o passado afogado nas tuas certezas
.

sábado, maio 20, 2006

Podia

Podia ter nascido bruma e ter crescido silêncio.

Podia respirar noite e beber saudade.

Podia alimentar-me de suspiros e chorar sorrisos.

Podiam ser nuvens, as minhas mãos, e o meu abraço nevoeiro.

Os meus cabelos podiam ser prados e os meus olhos… podiam ser…

Apenas olhos, porque eu apenas nasci menina e foi em silêncio que eu o fiz.

É na noite que melhor se ouve o meu respirar, e é nela que eu mergulho em saudades.

Rio em vez de chorar, e os suspiros vão-se escapando sorrateiramente.

As minhas mãos são tímidas, e o meu abraço… meu? É o teu abraço, o teu afago, os teus cabelos!

É por isso que os olhos me choram para dentro, porque eu podia mesmo ser bruma, se a tua ausência fosse mesmo felicidade.

14/01/2006

domingo, maio 07, 2006

Hipocrisia

Nada… um grande nada na vida de tanta gente. Uma sombra fugaz entre os demais, um "Bom dia" bem disposto, uma palavra reconfortante raramente recordada.

Um vulto que ninguém sabia muito bem se era real ou não. Todos me amam muito, mas no final, sou eu que me sinto a mais. Ainda assim, e com os espinhos espetados no coração continuo a ceder. "Sim, vou lá contigo", "sim, claro que posso ir". "E porque não, estarei lá". E quando estou?



É exactamente como se não estivesse. Não… pior, porque no momento em que a minha cara transparece a dor de estar de novo semi-transparente, há alguém que pergunta, "estás bem", "o que se passa?" "Nada, já sabes que eu estou sempre bem!" Mais um sorriso hipócrita, viro costas e finjo-me ocupada com alguma coisa, finjo, só isso.
E passa, a pessoa vai embora, sem saber se há de acreditar ou não, mas uns segundos e… magia, já a minha imagem se varreu da sua cabeça. Olho por cima do ombro… “era isso mesmo que eu te estava a dizer… nada, sou nada” e aquela vontade de sair dali, não importa como, não importa o motivo.
Sair, fugir de mim mesma, correr como se… como se fosse tão simples como correr. Deixar os músculos gritarem o que os pulmões não deixam. Mas não, não pode ser. Aguento até ao fim, naquele suplício meio confuso. Sorrio de vez em quando, não vá alguém reparar que ainda ali estou, e assim que há uma abertura avanço para a porta. Depois vem a fase do “Já vais embora? Mas ainda é cedo! Fica.”, e mais um sorriso, hipócrita, sorrio sempre “Desculpa, mas não posso mesmo ficar, estou cansada, e tenho coisas ainda para fazer, fica para outro dia tá? Vá, fica bem.”
Passo apressado, corro finalmente em direcção mal definida, mas com destino bem escolhido. Vou apenas, não importa o que me espera, nunca importou, o que importa é sair daqui agora. e chego lá gelada, sempre gelada. Procuro o meu canto, e algo que mantenha os olhos entretidos até que o cansaço me vença.
Algumas lágrimas insistem em acompanhar-me… “um grande nada”… sim, um grande nada, um espaço qualquer entre duas palavras que ficaram por dizer. O espaço entre duas gotas de chuva. Aquela folha em branco no final de um livro qualquer, ou aquele segundo de silêncio no final dos filmes. Nada, nem pedaço de folha, nem rascunho. Apenas um grande nada que vai sonhando enquanto vagueia pelas vidas dos outros.

E depois vem a culpa. Estive lá e não devia ter estado. Incomodei demais, devia ter vindo mais cedo, e nem pedi desculpa pelo meu comportamento! Para a próxima não vou. E fica decidido. Choro tudo o que tenho a chorar, e na vez seguinte, à minha primeira recusa, a culpa regressa. "Pois, comportas-te daquela maneira, e agora recusas um convite…" à primeira insistência cedo. "Está bem, eu vou".

E rezo, a tudo e a nada. Rezo para não dar nas vistas, por mais só que esteja. Rezo para conseguir representar o meu papel. E os dias vão-se sucedendo, as caras vão variando, mas eu sou sempre a mesma, e sinto sempre o mesmo, mas não consigo sair daqui, não sei como. As esperanças que vou construindo a custo, destroem-se de repente, como um castelo de areia, demasiado pequeno para resistir às ondas mais suaves…


sexta-feira, abril 07, 2006

1 aninho!

E no dia 5, um aninho passou.
Um ano de passos dados em circulos apertados, em rectas intermináveis, com os olhos marejados de lágrimas, com o coração em paz. Um ano de paixões e desilusões, um ano em que tudo mudou, e em que outro tudo ficou na mesma. Um ano que passou muito devagar, mas que correu como o vento, um ano em que conheci pessoas virtuais, pessoas reais que estão aqui, mesmo estando aí. Um ano de expectativas destruidas, e de esperanças renovadas. Ano de mudanças... UM ano. Um só, repleto de mim.
A quem cá esteve...

sábado, abril 01, 2006

Eu...

Passo a passo, a vontade de falar foi andando sozinha naquela estrada, aquela em que eu decidi parar ao teu lado.
Fiquei muda, as palavras foram-se engasgando na garganta, deixaram lá um nó asfixiante e as lágrimas foram escorrendo por ali, sem saberem o que fazer. No meio daquele meu egocentrismo todo perdi a capacidade de ouvir. E foste tu quem mais se magoou com isso. Foi a ti que eu não ouvi, a ti que eu não disse o que se passava.
Foi um beijo meu que te fez parar também a meio da estrada, mas tu não soubeste desviar-te do turbilhão de sentimentos que vinha a correr atrás de nós foi um olhar meu que te fez pensar que talvez não fosse mau deixares-te levar assim naquela corrente interminável.
Só aí fui capaz de ver… tu já lá ias, com um sorriso de quem se deixa levar no embalo dos sentidos, e eu fiquei, com a boca amarga por te ter deixado ir.
Voltei à estrada, voltei a caminhar devagarinho, com medo de pisar alguma das minhas palavras, que entretanto ia apanhando pelo caminho.
Fui atrás de ti, cautelosa, mansamente deixei que a minha mão procurasse a tua, e tentei curar-te as feridas latejantes. Dei-te o espaço, dei-te o tempo… infelizmente não consegui dar-te o sossego.
Recrimino-me mais uma vez por ser assim. Nem só por ti correram as minhas lágrimas, e mesmo assim deixei-te vê-las, sem conseguir realmente explicar o que se passava. Deixei-te afagar-me o cabelo, e preocupares-te comigo mais uma vez… fui eu que deixei. Fui eu… sempre fui eu. Eu… palavrinha irritante, de olhos escuros e cabelos compridos… eu! Palavra quieta e observadora… eu, a mais egocêntrica das palavras na sua forma mais tímida. Eu!!!!! Eu… eu? Eu nada.
Tu. Tu sim, vales todas as palavras. Mesmo que entre nós nunca haja o que sonhaste, mesmo que apenas a amizade prevaleça, ou ainda que ela resvale por uma valeta qualquer, saberemos sempre que deste o máximo, e fui eu (palavrinha egoísta), que não consegui fazer aquele esforço extra.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

se ao menos

Se ao menos tudo fosse tão simples como abraçar-te, como sentir o sal dos teus lábios no doce dos meus. Se ao menos tudo fosse tão simples como beijar-te por horas infindas, ou ficarmos apenas a falar, com o meu nariz afogado no suave aroma do teu pescoço.

Se ao menos tudo fosse tão simples como sentir assim, sem pressas, percorrer o teu corpo como se nunca tivesse visto nada assim antes… na realidade acho que nunca vi, não assim, um corpo que a cada recanto reflecte um pouco da alma que tentas esconder.

Se tudo fosse tão simples como inventar uma desculpa para te tocar o rosto, ou deixar que toques o meu… se ao menos fosse tão simples como deixar-me levar… se ao menos existissem para sempre os beijos ao acordar, e os abraços ao adormecer, se os sonhos fossem para sempre assim… se ao menos, para sempre existisse.

Se ao menos eu fosse menos diferente… se todas as palavras fossem como as tuas, se tudo me fizesse rir como tu, se me sentisse sempre assim… se… se… se.

Adoro-te. E embora nem todas as tardes possam ser passadas num sofá amarelo, embora nem todas as noites possam ser passadas em abraços roubados, embora tu sejas um pouco assim, e eu um pouco da outra maneira, continuo a achar que vale a pena. Vale a pena arriscar tudo o resto, por um pouco disto.

Porque se ao menos todas as pessoas se sentissem um bocadinho assim todos os dias, então o Mundo seria como aquele sitio do meu sonho, em que todos os sons eram feitos de risos.

sábado, fevereiro 18, 2006

... inesperado ...

Ficaste com os meus lábios, e por isso não há nada que possa dizer...

sábado, fevereiro 11, 2006

Lean on Me


"Sometimes in our lives, we all have pain
We all have sorrow But, if we are wise
We know that there's always tomorrow

CHORUS
Lean on me, when you're not strong
And I'll be your friend I'll help you carry on
For it won't be long, till I'm gonna need
Someone to lean on
You can call on me brother when you need a hand
We all need somebody to lean on

I just might have a problem, that you'll understand
We all need somebody to lean on
Please swallow your pride, if I have things
You need to borrow

For no one can fill, those of your needs
That you won't let show

CHORUS

If there is a load, you have to bear
That you can't carry I'm right up the road,
I'll share your load
If you just call me...
call me
If you need a friend....
call me
If you need a friend....
If you ever need a friend
Call me....Call me...."

Michael Bolton - Lean on Me

Porque tu gostas tanto, e porque hoje apenas faz sentido agradecer-te por estares lá quando o resto do mundo desapareceu.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

gritar... apenas gritar.
Como não posso... oiço música de alguém que grita por mim.
Quero gritar apenas porque como não vês o meu rosto, não sabes que tudo o que digo são mentiras... e mesmo que visses, não ias saber, porque queria que adivinhasses!

...promessas...

Qual é a importância de cumprir um promessa?
Se o não cumprir não trouxer nenhum impacto na vida da pessoa a quem prometemos, se o cumprir não trouxer nada de bom... se a vontade for mesmo não cumprir...
Estará assim tão errado?
Estarei assim tão errada?

Serás capaz de me perdoar quando descobrires que não vou cumprir a promessa que te fiz, aquela que selámos com lágrimas? Será que ainda te lembras? Será que ainda tem importância?

S calhar não a quebro... se calhar não vai ser preciso... mas se quebrar, e se algum dia chegares a ler isto... desculpa.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Rasgando o tempo...

"Algo que fica, algo que nunca chega, o resto, vai e vem com as marés, e corta-me por dentro, como se tivesse vontade de me cortar por fora também.
Fica o silêncio, perdido no meio da felicidade aparente dos solitários que se juntaram neste espaço, gelado de sentimentos, e onde os sentidos se perderam em nuvens ébrias e gargalhadas sonoras. O abraço não chega… o teu abraço, não chega. Então rasguei o tempo e o espaço e sentei-me aí ao teu lado, roubei um abraço fugaz e voltei para aqui, onde o carinho parece um conto de fadas, lindo, mas apenas uma fantasia.
Os sorrisos… os meus sorrisos, rasgam-me por dentro, tentando chegar cá fora, mas são tão forçados que ninguém acredita neles.
E mesmo quando a noite vai alta, e o ruído te tenta impedir, tu chegas, alcoviteira destemida. Enganas as defesas e tomas conta do meu rosto, outrora sorridente, levas o meu olhar para longe, e nem a certeza de que ao meu lado estão pessoas tão sós como eu, me reconforta.
As palavras encontram-me e eu desnudo-me de mim mesma. As gotas de suor escorrem para o papel, manchando-o. Encontro lá o borrão de sentimentos passados que hoje se repetem, e constato, que mais uma vez a solidão veio. Está aqui com o negro dos olhos baços e o vermelho das faces geladas.E mais uma vez eu parto. Vou, sem me despedir, e sem qualquer vontade de ficar. Não vou para longe, não quero ir para longe, vou só à minha procura. Amanhã estarei de volta, mas hoje preciso do meu silêncio, do cheiro do meu canto, da paz de estar rodeada de coisas familiares."

PS - embora não pareça, é uma foto da lua, naquela noite de Verão em que ela esteve cor-de-laranja, como se fosse pintada por mim...

sexta-feira, janeiro 13, 2006

de onde vem?

"So I found a reason to stay alive
Try a little harder
See the other side
Talking to myself
To many sleepless nights
Try to find a meaning to these stupid lies
I don’t want your sympathy
But sometimes
I don’t know who to be
Hey what you’re looking for
No one has the answer
They just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first day of my live
So I found a reason to let it go
Tell you that I’m smiling
But I still need to grow
Will I find salvation in the arms of love
Will it stop me searching
Really be enough
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be
Hey what your looking for
No one has the answer
But you just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first day of my live
The first time you really feel alive
The first time to break the chain
The first time to walk away from pain
Hey what you’re looking for
No one has the answer
We just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first day of your live
Hey what you’re looking for
No one has the answer
They just want more
Hey who’s gonna shine alive
This could be the first day of my live"
Melanie C - The first day of my life
E de repente, depois de ouvir a música umas quantas vezes, OUVI de facto a música... prestei atenção à letra, e deixei-me estar um pouco a pensar nela. Às vezes basta isto para ter vontade de respirar mais um pouco... não que eu encontre alguma empatia com a cantora, ou que o facto de mais alguem se sentir assim me faça bem... apenas o facto de haver alguém que canta o que eu senti, como se fosse para mim... é um pouco como as miúdas que ouvem canções de amor como se os cantores estivessem apaixonados por elas, é ridículo, mas provoca um confortozinho cá dentro, e uma vontade de dar mais um passo em frente.

domingo, janeiro 01, 2006

Resoluções de ano novo

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E era esta, a folha das minhas resoluções de ano novo... branca (neste caso, negra). Pela primeira vez, não pedi desejos à meia-noite, não me decidi a fazer nada, não prometi, não pedi promessas. A folha está em branco, e hei de escreve-la, um dia de cada vez.

Bom 2006, uma letrinha de cada vez ;)